Introdução
No século XIV a Europa entrou em uma grande crise, causada por diversos motivos, entre eles fome e doença. Assim foi iniciada o período das Grandes Navegações, navegar para encontrar terras, pedras preciosas, especiarias, caminho para chegar as Índias... Enfim! Qualquer coisa que gerasse lucro.
Pioneirismo português
Portugal tinha uma grande carência de terras férteis, assim eram obrigados a lançar-se mar adentro para obter alimento através da pesca. Por outro lado, eles tinham também uma localização privilegiada para a navegação, que, também, os permitiam ser ponto de comércio.
Além de sua localização privilegiada, e da sua necessidade de buscar alimento, Portugal foi o primeiro Estado a reunir condições para a expansão marítima. E também as pesquisas científicas na área náutica, aperfeiçoaram e difundiram o uso da bússola, desenvolvendo o quadrante e as caravelas.
Resumindo: Portugal foi pioneiro devido à motivos políticos, geográficos, necessidades de buscar alimento e técnicas mais desenvolvidas.
Índias
Uma das prioridades dos Estados europeus era chegar as Índias, já que nas Índias havia-se as especiarias, compradas por um preço muito mais barato. As especiarias eram raridades na época, produtos usados para fins alimentícios, medicinais, etc. Para obter especiarias era preciso comprar dos italianos, que aumentavam em grande quantia o preço, assim chegar as Índias era a melhor opção. Porém, para passar pelo Mar Mediterrâneo era uma obrigação pagar pedágio para os turcos, que dominavam o local, sendo assim, este caminho era inviável.
Périplo Africano
O plano de Portugal para chegar as Índias, era sair de Lisboa, contornar a África e assim chegar as Índias, porém, sem contar o Mar Tenebroso, que supostamente abrigava monstros, água ferventes, etc. havia o “Cabo das Tormentas”, situado na ponta do continente africano, onde nele se acreditava ser o fim do mundo devido ao encontro de correntes marítimas. Os portugueses, ao passar por certos pontos da África, estabeleciam pequenas fortalezas, onde trocavam mercadorias.
Em 1488, Bartolomeu Dias conseguiu abrir as portas para as Índias, e em 1498, Vasco da Gama realizou a primeira viagem marítima entre a Europa ocidental e o Oriente, ele chegou as Índias.
Espanha também tem um plano
Cristóvão Colombo tinha um plano: chegar as Índias navegando pelo Atlantico, para o Ocidente, baseando-se na esfericidade da Terra. Colombo propôs o seu plano a Portugal, que recusou, porém, após muita insistência, a Espanha aderiu o plano de Critóvão.
Em 1492, as embarcações de Colombo chegaram à terra firme. Ele acreditava que havia chegado às Índias, porém, sem achar riquezas, na terceira viagem ao local descoberto Colombo foi preso. Colombo morreu em 1506.
Americo Vespúcio, desconfiado que o lugar descoberto por seu amigo não eram as Índias, levou a fama pela descoberta do Novo Mundo, um novo continente, posteriormente batizado de America, em homenagem a Vespúcio.
Portugal e Espanha fazem um acordo
Portugal e Espanha fizeram um acordo, que depois de muita discussão determinava que parte das terras descobertas por Portugal seriam da Espanha, e parte das terras espanholas seriam portuguesas. Este tratado, denominado Tratado de Tordesilhas gerou conflito entre os outros Estados, principalmente para os ingleses e franceses, que, devido a problemas internos entraram tardiamente na expansão marítima.
Obs. Este tratado era referente às terras do Novo Mundo.
Queria chegar as Índias, mas cheguei nessa terra maravilhosa!
Em 1499, Vasco da Gama retornou Portugal com a notícia que o caminho para as Índias estava aberto, e então o rei mandou uma nova armada para consolidar suas posições no Oriente. O comando foi de Pedro Álvares Cabral, que por “acaso” desviou o caminho e chegou ao Brasil.
Tá bom, e agora? Li isso tudo para que? O que aconteceu depois?
As grandes navegações acarretaram modificações profundas na organização político-econômica, social e cultural do Velho Mundo (Europa). Ocorreu a mudança do eixo econômico do Mediterrâneo para o Atlântico, a política mercantilista foi reforçada (Pacto-colonial), aumento do poder e prestígio dos Estados Monárquicos, a burguesia enriquece bastante (monopólios). O contato com novas culturas não impede entretanto a europeização do mundo, através do processo de colonização e de cristianização dos povos da América, Ásia e África. A Europa saiu da crise.
Feito por Ana Júlia, base no livro didático e power point do Magnum Sol. Fiquem a vontade se quiserem acrescentar algo. Verificado pela Maria Raquel.
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