sábado, 29 de setembro de 2012

Resumo para a prova de Português - 02 / 10

Matéria da Prova

1) Livro : "Os vizinhos morrem nos romances"
2) Interpretação de textos
3) Notícia x Reportagem
4) Emprego de Vírgulas
5) Metáfora x Ironia
6) Sujeitos.

Notícia x Reportagem

Reportagem

- É um gênero jornalístico, baseado no testemunho direto de fatos ou situações;
- Os repórteres entrevistam suas fontes, sejam elas: testemunhas (pessoas), livros, documentos, etc;
- Informa de modo aprofundado sobre os fatos que interessam ao público em questão ( ou seja, são mais complexas, geralmente contém imagens, gráficos, estatísticas, entre outros. É maior do que uma Notícia.)
- Pode acrescentar opiniões diversas sobre o assunto, e também, apesar de não ser muito comum, pode apresentar a opinião do repórter.
- A escrita apresença adjetivação.
      Por exemplo:  O crime aconteceu na casa da vítima.
                             O crime aconteceu na casa amarela, de dois andares, localizada ao lado do supermercado, onde a vítima morava.
                            Neste caso, a segunda frase é mais adjetivada do que a primeira.
- A escrita é feita na 3ª pessoa, tem narração e descrição, e tem função informativa.
- A Linguagem usada é PESSOAL : Tem a opinião do autor, e contém traços subjetivos.

Notícia
- Sua função é informar o leitor; atualizá-lo.
- Não aprofunda no assunto, ou seja, é mais objetivo.
- Geralmente, só apresenta os dados essenciais sobre o caso, e não é muito adjetivada.
- Sua linguagem é IMPESSOAL: não apresenta a opinião do autor, e é objetiva.

Diferenças

- Quando acontece um evento de peso, como o falecimento de alguém famoso, o fato será noticiado, para informar as pessoas, e a reportagem servirá para extrapolar o tema, ou seja, irá conter informações sobre toda a vida da pessoa que faleceu, entrevistas com parentes e amigos da mesma, contará mais detalhes sobre o caso.
- A notícia logo envelhece; a reportagem dura mais tempo, pois é mais investigativa e extensa.
- Reportagens geralmentes são encontradas em revistas, e notícias em jornais e sites.

Metáfora x Ironia

Metáfora

Estabelece uma relação de semelhança entre dois termos.
Ocorre quando um sentido pouco usual é atribuído à um ser.

Exemplos:
"Não contarei para ninguém: Minha boca é um cadeado."
        Neste caso, está sendo comparado "boca" com "cadeado". O objetivo dessa metáfora é dizer que a pessoa é confiável, não falará o segredo para ninguém.
"Ele dizia, que qualquer ruído, era faca em seus ouvidos".
       Neste caso, está sendo comparado "ruído" com "faca". O objetivo dessa metáfora é dizer que qualquer barulho gerava um grande incômodo na pessoa.

Ironia

Expressa um sentido contrário ao habitual, geralmente com o objetivo de zombar ou de levar à reflexão.

Exemplos:
"Quem foi o inteligente que usou o computador e apagou tudo o que eu tinha feito?"
        Neste caso, há uma ironia. A pessoa que "apagou tudo", foi chamada de inteligente de uma forma irônica: uma pessoa inteligente de verdade, não faria isso.
"o Velho começou a ficar com aquela bonita expressão cadavérica...”
        Neste caso, quando se diz que uma expressão cadavérica  é bonita, está sendo usada uma ironia, pois uma expressão parecida com um morto, não é realmente bonita.

Uso das vírgulas

1) Separar elementos que se apresentam em sequência.
      "Paulo tem um violão, um violino, duas flautas, um piano e uma guitarra!"
2) Separar fatos ou acontecimentos que se apresentam em sequência.
      " Marina jogou vôlei, futebol, basquete, handball e tênis".
3) Antes e depois de expressões esclarecedoras ou reatificadoras ( isto é, ou seja, aliás, ou melhor, por exemplo, ...).
      "Vamos comprar uma casa, ou seja, agora posso ter um cachorro!"
4) Em expressões adverbiais quando não estão em sua posição canônica. (Posição canônica é a posição em que geralmente aparece a expressão. As expressões adverbiais costumam aparecer no final da frase).
      "Vou ter uma festa amanhã". ( Neste caso, não houve presença de vírgula, pois, a expressão adverbial está na sua posição canônica).
      " Amanhã, vou ter uma festa".
      " Vou ter, amanhã, uma festa".
      ( Nos dois últimos exemplos, a expressão adverbial saiu de sua forma canônica, por isso houve a presença de vírgulas).
Obs: Os advérbios curtos não costumam entrar nesta regra.
5) Para separar uma oração ( frase) de um aposto (explicação, esclarecimento).
     "Monteiro Lobato, um famoso escritor, dará uma palestra no Rio de Janeiro".
     Neste caso, o aposto "um famoso escritor" apareceu entre vírgulas, pois é uma explicação, uma informação adicional, sobre quem é Monteiro Lobato. Se fosse retirado da frase, não a modificaria.
6) Para separar um vocativo ( uma palavra ou conjunto de palavras usadas para chamar alguém) de uma oração (frase).
      "Guilherme, saia da chuva!"
      "Seu cabelo é lindo, menina."

Sujeitos

      Todo tipo de ação realizada é praticada por alguém ou por algo.
"Camila acordou cedo."
"A árvore caiu no meio da rua, devido à tempestade."

 O nome que se dá ao termo que exerce a ação expressa pelo verbo é: SUJEITO.

Tipos de Sujeito


Para aprendermos os tipos de sujeitos existentes, devemos saber o que é o NÚCLEO do sujeito.

NÚCLEO do sujeito é o termo, a parte, mais importante, indispensável do mesmo

Exemplo: O carro amarelo capotou.
O carro amarelo, é o SUJEITO, ou seja, é aquele que exerceu a ação de "capotar".
O núcleo deste sujeito é CARRO, pois é o elemento mais importante.

1) Sujeito Simples: tem apenas um núcleo.
Exemplo:  Maria gosta de andar de patinete.
         Quando o sujeito é formado por apenas uma palavra, a mesma, será seu núcleo. Foi o que aconteceu no caso acima.
2) Sujeito composto: tem dois ou mais núcleos.
Exemplo: Bernardo e Flávio  gostam de andar de patinete.

3) Sujeito desinencial: O núcleo não é explicitado na oração, mas, é facilmente reconhecido quando a desinência verbal é observada.
Exemplo: (Eu) "Ganhei na loteria."
          Na frase, o sujeito não aparece, mas podemos compreender, que o sujeito é EU, devido a conjugação do verbo.
4) Sujeito indeterminado: O núcleo não é explicitado na oração, nem pode ser compreendido a partir da desinência verbal.
Exemplo: "Falaram bem de você".
            Não há como saber o núcleo. Pode ser qualquer pessoa. Quando usamos o sujeito indeterminado (como o exemplo acima), não queremos passar a ideia de quem praticou a ação.



Gente, espero que o resumo acima ajude nos estudos. Fiquem á vontade para acrescentar ou modificar qualquer coisa.
Não esqueçam de ler o livro: "Os vizinhos morrem nos romances", e revisem as atividades sobre as matérias acima, que estão postadas no magnum sol.
Espero que todos façam uma boa prova!
Isabella

 

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