quarta-feira, 19 de setembro de 2012

Resumo para a Prova de História - Dia 20 de Setembro

Capítulos 6 e 7 - O que devo saber ?
Será cobrado na prova, os capítulos 6 e 7 (que já foram vistos na 2a etapa), então falei das partes mais importantes desses capítulos.

CAPÍTULO 6 - A REFORMA PROTESTANTE

Contestações ao poder de Roma.

-Os séculos XV e XVI foram marcados por uma série de questionamentos religiosos que abalaram  o poder da Igreja Romana, mas as críticas não eram novas.

- A igreja de Roma manteu uma certa unidade durante séculos, que tinha como base: a Infabilidade da Igreja
 ( a Igreja não cometeria erros ou falhas);
 o papel de intermediação entre as pessoas e Deus ( para se alcançar a salvação, era necessário seguir as orientações do clero);
 e a aceitação de uma série de pontos doutrinais (dogmas).

A crise espiritual dos séculos XV e XVI.

- A Igreja de Roma foi duramente condenada, no final da Idade Média, pelo seu comportamento: Desvios de conduta,
vendas de indulgências, os representantes do clero não cumpriam o celibato, entre outros.

- A Igreja causou um grande descontentamento em toda a Europa, quando se posicionou ao lado dos países
ibéricos (Espanha e Portugal), permitindo que somente os dois países tomassem conta das terras do "novo mundo"
 (as terras descobertas), ignorando os demais reinos europeus.

- Além de tudo, os burgueses, reis e nobres, tinham interesses contrários ao poderio eclesiástico.
Burguesia - Era contrária á condenação da usura ( empréstimos com cobrança de juros). Monarcas- Desejavam utilizar a religião como instrumento de centralização política. Nobres - Estavam descontentes com a arrecadação de altos tributos.


Somando todos esses fatores, a crise espiritual era certa. Os cristãos, conseguiram muitos motivos para contestarem o poder da Igreja, gerando assim a crise espiritual.
Essa crise, gerou o aparecimento das chamadas Igrejas Protestantes: a de Lutero (Luteranismo), a de João Calvino (Calvinismo) e a de Henrique VIII (Anglicanismo).

 
Renascimento cultural e reforma protestante

                Bom, você deve ter pensado: “Como os cristãos começaram a questionar de uma hora para outra, os princípios da Igreja Católica?”
                Então... Você se lembra de quando estudamos o Renascimento Cultural? Isso está completamente interligado com a Reforma Protestante.
                No renascimento, as pessoas passaram a adquirir mais conhecimento, começaram a entender melhor o espaço em que vivem, e também começaram a entender como a Igreja deveria, realmente, se posicionar. Por mais que a Igreja de Roma tentasse impedir a população de tomar conhecimento de como deveriam agir, o povo reuniu ideias suficientes, para começaram a questionar as atitudes dela.
                Podemos dizer, então, que o renascimento cultural foi um grande passo para a crise dos séculos XV e XVI, e para a Reforma Protestante.

Luteranismo

                Fundado por um monge alemão, Martinho Lutero, que estava inquieto com o poder da salvação. Para ele, a venda de indulgências, era algo inaceitável. Não acreditava que as peregrinações, cultos, e principalmente a compra de perdões garantiria a salvação das pessoas, ele achava isso um absurdo.
                Inconformado com as atitudes do clero, Lutero elaborou suas 95 teses ( criticando o comportamento da Igreja), e as afixou na porta da Igreja de Wittenberg. As ideias principais eram:
-          Condenar os clérigos que vendiam indulgências;
-          Questionar o poder do papa em perdoar pecados graves em nome de Deus;
-          Deixar claro que, o maior tesouro da Igreja, não eram suas riquezas, mas sim suas Escrituras Sagradas;
-          O papa também era sujeito a erros e falhas;
                - Passou a defender o Sacerdócio Universal ( o poder de que todo cristão teria de pregar as palavras de Cristo, e de analisar os escritos bíblicos, que eram restritos ao clero).

                Lutero foi caçado pelos clérigos, pois estes, não gostaram nada de serem criticados publicamente.
Porém, suas teses começaram a ser defendidas por vários cristãos descontentes com o clero, inclusive monges e padres da atual Alemanha. Suas ideias passaram a ser debatidas em várias universidades, e conquistou vários fiéis. Assim, foi formada a Primeira Igreja Protestante.
Calvinismo

                Francês, porém procedente de uma rica família burguesa, João Calvino é considerado o segundo patriarca da Reforma Protestante. Quando jovem, estudou muito a língua e literatura latina, influenciado pelas obras de Lutero. Calvino fez da cidade de Genebra, um local de refúgio para quem era perseguidos pelos clérigos. Para ele, o verdadeiro conhecimento de Deus, só seria adquirido por meio dos livros sagrados. No entanto, defendia a teoria da predestinação, em que Deus, previamente, conhecia o destino de cada pessoa.
                Como era descendente de burgueses, Calvino defendia os interesses do mesmo, como por exemplo a cobrança de usura, que a “I.C” proibia.  Assim, grande parte dos burgueses e comerciantes, se aliaram à ele, pois eram insatisfeitos com certas cobranças do clero. O calvinismo espalhou-se, rapidamente, pelas regiões europeias onde o comercio era mais desenvolvido, como França, Holanda, Inglaterra e Escócia. 

Anglicanismo

                Henrique VIII, foi o fundador da Igreja Anglicana. Ele tinha uma tumultuada vida amorosa, e defendia a ideia de poder se separar, terminar um casamento, e começar outro, o que era proibido pelos clérigos. As ideias anglicanas, foram aprovadas por alguns reis e rainhas, e ganhou força, devido á implementação do anglicanismo, que significou a união do poder da Igreja ao poder Monarca, através do Ato de Supremacia, que transformava o rei no chefe supremo da Igreja da Inglaterra, retirando o Papa de Roma do comando, colocando o poder nas mãos dos eclesiásticos ingleses, e assim, conquistando o povo inglês como aliados.

Capítulo 7 – A reforma Católica

                 As críticas ao comportamento da Igreja e aos seus integrantes, não vinham somente dos protestantes. Grande parte dos fiéis também estavam insatisfeitos.
                Vendo-se sem saída, e perdendo seu poder para as Igrejas Protestantes, a própria Igreja de Roma reagiu aos protestantes, e promoveu uma série de alterações em suas instituições, procurando estabelecer uma nova disciplina interna.  Ou seja, ocorreu uma revolução religiosa.
                Os estudiosos se dividem com relação à maneira pela qual deve-se denominar as transformações da Igreja Católica nesse período. Contrarreforma é o termo utilizado por aqueles que destacam a reação da mesma, aos cultos evangélicos. Reforma Católica é o termo mais utilizado, pelos que entendem que se tratou de uma renovação eclesiástica e doutrinária (renovação nas atitudes do clero, nas instituições clérigas, etc).


Concílio de Trento

                Seu principal objetivo era fortalecer o poder papal e esclarecer os católicos sobre as questões que foram levantadas pelos evangélicos.
-          Manteve o latim como a língua litúrgica e dos textos bíblicos;
-          Reafirmou a infalibilidade do papa;
-          A proibição do casamento para o clero;
-          Reafirmou que a salvação divina, devia-se à graça divina e do esforço humano.
Além disso, restabeleceu o Tribunal do Santo Ofício, também chamado de Inquisição, órgão responsável por julgar atos dos católicos considerados contrários à fé. O tribunal elaborou uma lista dos “livros proibidos” e os mesmos eram retirados de circulação e queimados. Seus autores eram encaminhados a julgamentos.
Geralmente, as pessoas contrárias as atitudes do clero, eram caçadas pelos clérigos, e eram sujeitas à punições, como por exemplo, execução.

Padroado Real

                Por meio desses instrumentos, os reis ibéricos foram autorizados, pela Santa Sé, a administrar os assuntos religiosos nas terras além-mar. Ou seja, apesar de estar passando por um momento difícil, a Igreja Católica encontrava algumas opções para conquistar novos católicos. Como estiveram do lado de Espanha e Portugal, na hora da repartição das terras conquistadas, concedeu aos mesmos o poder de tratar os assuntos religiosos nessas terras. Assim, começaram a conquistar novos cristãos.


União Ibérica

                Como foram bases da reforma católica, e tinham posse das terras descobertas no continente Americano, os países ibéricos (Espanha e Portugal) começaram a estreitar suas relações; Começaram a ocorrer casamentos entre os espanhóis e portugueses (por interesses), e então os dois reinos foram cada vez se unindo mais. Enfim, houve a união ibérica, ou seja, os países faziam de tudo juntos, e passaram a ter o mesmo poder centralizado: UM rei passou a comandar, juntamente, os reinos ibéricos.

Capítulo 8 – A américa antes da chegada dos conquistadores europeus

                Houve dois momentos da ocupação do continente americano: o período pré-colonial, que corresponde às origens do homem americano, e o período colonial, que compreende à chegada dos navegadores e conquistadores europeus.

Os maias

Localização: México, península de Yucatán, América do Norte, (principalmente).
Política: Não chegaram à formar um império. Suas cidades-Estados se comunicavam mas cada uma tinha sua própria autonomia administrativa, suas próprias leis e organização interna. O poder em cada cidade era centralizado, e transmitido hereditariamente (de pai para filho).
Economia: A atividade mais importante era a agricultura. Usavam técnicas simples, como a coivara (queimada) que esgotava o solo, tendo assim que mudar de local, quando o solo não servia mais para plantio. Prevalecia também o artesanato e o pequeno comércio.
Religião: Eram politeístas, os sacerdotes eram muito poderosos. Foram adquiridos vários mitos sobre religião, dos povos que eram conquistados.
Sociedade: Era formada por muitas pequenas cidades. Nelas habitavam a família real, os governantes e servidores do Estado. Os agricultores e trabalhadores braçais moravam na zona rural, e só iam a cidade para celebrar rituais religiosos e fazer negócios.

 

Astecas

Localização: Mesoamérica (parte da América do Norte e Central)
Política: Promoviam ações militares de conquistas, formando um grande império e incorporando novas culturas. A cidade de Tenochtitlán era a capital e era dividida em 4 partes: os chamados Calpullis, que tinham um governo quase autônomo.
Economia: Agricultura com canais de irrigação sofisticados, eram artesãos e construtores de templos e pirâmides, além de serem grandes construtores.
Religião: Politeístas, resultado do aproveitamento dos diversos povos da Mesoamérica. A religião desempenhava papel central nas relações entre o Estado e a sociedade.
Sociedade: Muito hierarquizada, centrada no monarca e uma ampla rede burocrática com sacerdotes, que monitoravam o comércio e coletavam impostos. A maior parte da população era formada por agricultoras, pequenos comerciantes e artesãos.

Incas

Localização: Peru, Equador, Bolívia, parte do chile e da Colômbia ( Cordilheira dos Andes).
Política: O chefe supremo era o Inca, que exercia controle total sobre os povos que viviam em seus domínios. O império era dividido em províncias com um governante em cada. Esses governantes viviam em Cuzco.
Economia: Eram agropastoris, com pequenas aldeias governadas por um Kuraca. Cada aldeia, era habitada por um grande grupo familiar: Ayllu.
Religião: Politeístas. Era usada como instrumento político, pois seu soberano, era quem fixava a idade de casamento, data de cultos religiosos, época de viagens, e até mudanças domiciliares.
Sociedade: Era diferenciada. O soberano (Inca) e seus descendentes ocupavam o “topo da pirâmede”. Em torno do rei, havia uma aristocracia, formada por sacerdotes, militares, uma nobreza inferior (Kuraca), e funcionários qualificados. Na base da pirâmede a massa da população: agricultores e artesãos, e por último os escravos.

A lenda de Quetzacoatl

                Diz a lenda dos astecas, que uma serpente emplumada, teria disputado os favores e a atenção dos seres humanos com outra divindade. Venceu, mas a divindade derrotada exterminou todos os seres humanos como vingança. Então, a serpente resgatou os seres humano do mundo dos mortos e lhes restituiu a vida com seu próprio sangue. O deus derrotado, inconformado, embriagou a serpente, o que era considerado uma desonra. Só podia-se tomar bebidas alcólicas em rituais. Envergonhada, a seperte lançou-se num mar de fogo e desapareceu, prometendo retornar.
                Para que não se rompesse o compromisso, e para assegurar seu retorno, os astecas faziam sacrifícios humanos, oferecendo sangue à divindade: da mesma maneira que a serpente havia dado seu sangue aos humanos.
 
obs: Gente, acho que é importante ler sobre essa lenda dos astecas, pois nos leva a pensar a influência da religião para a vida daqueles povos.

 

-> Lembrem-se de estudar as atividades feitas sobre esse capítulo, rever o calendário maia, e as palavras-chaves. Espero ter ajudado em seus estudos.

Boa prova pra vocês!

Isabella

 

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